A Hipertensão Arterial Sistêmica, mais conhecida como “Pressão Alta”, pode ser encarada como uma doença ou como um fator de risco para o desenvolvimento de doenças do coração, pois, na grande maioria das vezes, não provoca sintomas ou os sintomas são gerais como dores de cabeça, tonturas, mal estar indefinido, chiado na cabeça, palpitações. Por isso é chamada de assassina silenciosa.
É muito importante entender que quem sofre de hipertensão arterial terá que fazer seu controle por toda a vida, visto que, na grande maioria das pessoas (98%), não se consegue descobrir sua causa.
É o maior problema de saúde pública no mundo e, no Brasil não é diferente – acomete cerca de 25% da população.
Diagnóstico da Hipertensão Arterial
O diagnóstico da hipertensão arterial é estabelecido pelo encontro de níveis tensionais acima dos limites superiores da normalidade (140/90 mmHg) quando a pressão arterial é determinada através de metodologia adequada e em condições apropriadas
Classificação diagnóstica da hipertensão arterial
Valores em Adultos – Classificação
Até 130/85 mmHg – Normal
Até 139/89 mmHg – Normal Limítrofe
De 140/90 a 159/99 mmHg – Hipertensão estágio 1
De 160/100 a 179/109 mmHg – Hipertensão estágio 2
Acima de 180/110 mmHg – Hipertensão Grave (estágio 3)
Cuidados ao medir a Pressão Arterial:
Não esteja com a bexiga cheia.
Não medir se praticou exercícios físicos nas últimas horas;
A ingestão de bebidas alcoólicas nas últimas 24 horas pode alterar a pressão.
Se tiver fumado até 30 minutos antes da medida, esta poderá estar falseada;
Descanse por 5 a 10 minutos, sentado em ambiente calmo e com temperatura agradável,
Relaxe bem o braço e não cruze as pernas. Não fale durante o procedimento.
O controle médico deve ser feito, pelo menos a cada seis meses, para adequação da medicação, detecção de complicações e realização de exames periódicos.
